domingo, 2 de janeiro de 2011

Memórias do cárcere

Comecei 2011 com a macaca. Melhor dizendo, com espírito de porco. Acho que a minha troca de dentes (tenho apenas três meses e meio) está ativando meu instinto feliniano. Só pode ser isso! Até poucas semanas, era manhoso, chorão, dorminhoco .... Era, eu disse. Tudo isso, agora, é passado. Acho que estou crescendo e mudando de personalidade. Agora, não resisto a arranhar a perna do meu pai quando ele passa na minha frente. Fico à espreita, escondido atrás do balcão da cozinha, esperando ele passar para pular e abraçar a perna dele com todas as minhas garras (que precisam urgentemente ser cortadas). Além disso, aprendi a  pular para o alto. Adoro subir na pia, me esconder dentro do guarda-roupa e, sobretudo, ficar puxando os bibelôs das estantes até caírem no chão. Quando caem, saio correndo e vou me esconder atrás da cadeira de balanço. Como não tem outro gato em casa, a culpa é sempre minha. Resultado: sou pinçado por meu pai pela nuca e, uma vez imobilizado, vou direto para a minha solitária, onde fico enjaulado de castigo. Olhem só a minha cara de presidiário....Cadê os direitos humanos do gato? Ibama, por onde anda? Socorro!

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