sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Folias felinianas

Gente, não é por nada, não. Mas já repararam quanto eu cresci? Pois é... Meu pai que o diga. Agora, basta espichar as patas dianteiras, flexionar as traseiras, pegar impulso e ... voilá! Salto e subo onde quero. Adoro ficar dentro das pias, escalar os tecidos das paredes e, sobretudo, me equilibrar na ponta das estantes. Outro dia descobri o abajur de cabeceira. É uma delícia ficar brincando de passar por dentro dele ... Aliás, bem ao lado desta coisa de forma redonda tem uns potinhos de metal, que servem para abrigar a coleção de minilápis do meu pai. Lógico que eu adoro ficar mordendo cada um deles e, depois, derrubar tudo no chão e sair correndo em disparada assim que ele ouve o estardalhaço que eu provoco. Lógico que meu pai fica bravo. Esbraveja, me chama de trombadinha, diz que eu não passo de um vira-lata, que eu não aprendo as boas maneiras que ele insiste em me ensinar e por aí vai. Fazer o quê? Sou assim mesmo. É da minha natureza.  Porém, como não tem acordo, dou as costas e sigo revirando tapetes, taças de cristal e outros atraentes objetos de decoração. Conclusão? Acabo ficando alguns minutos de castigo na minha jaulinha. Liberdade para os gatos, já!

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